Ficções, devaneios, inverdades (Seleção) - Página 6 de 7 - Disaine

A qualquer momento

Posso morrer a qualquer momento. Minha condição pouquíssimo incomum é marcada pela respiração constante, o sangue quente a correr nas veias e pela capacidade de agir feito um idiota. Os portadores – chamados vivos – também correm o risco de amar, embora nem todos desenvolvam esse sintoma. A síndrome conhecida como vida acomete a todos, […]

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Graças a Deus

“Citando a Bíblia (…), africanos descendem de Cão (ou Cam), filho de Noé. E, como cristãos, cremos em bênçãos e, portanto, não podemos ignorar as maldições” Sou convidado a entender que devo respeitar o entendimento de Marcos Feliciano porque, como costuma se defender, é o que ele acredita. Preconceito justifica-se como opinião. Quero dizer: não […]

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É um lindo planeta que carregamos

Escrevo à-toa o tempo todo. De vez em quando, exercito as letras como se alguém as lêsse e, sobretudo, como se importasse a minha opinião. Recentemente, fiquei intrigado com o fato de não conseguir rabiscar umas linhas inúteis sobre exercício físico. Pode ser falta de conhecimento de causa – o que nunca me impediu antes. […]

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Um vazio chamado Deus

Acredito que boa parte da pessoas nascidas nesse país já tenha ouvido falar do “vazio de deus”. Grosso modo, todos nós teríamos um buraco na alma preenchível apenas pelo amor insondável de Javé, “o implacável”. Sexo, drogas, o mundo em geral e nem mesmo os amigos e o amor de uma pessoa são capazes de […]

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Dar uma volta

Já faz muito tempo que me recomendam uma obra chamada “Zen e a arte da manutenção de motocicletas”. Sempre achei um despropósito, especialmente quando não tinha uma moto. Confesso que ainda não li, é verdade, mas descobri que não se trata de um manual de conserto de motos. Muito provavelmente, nunca vou viver a aventura […]

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O amor que não confessamos

Acontecia sempre pela manhã. Ele chegava primeiro, amaldiçoando a dor que sentia nas costas. Era um ateu convicto. Mais que isso; era absolutamente cético, mas, ainda assim, Deus era o primeiro a quem ele atribuía o problema que sentia. “Filho da puta sádico! Cretino vingativo. Fez isso só porque não acredito…” e baixava a voz […]

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